O segundo problema:

Apesar desses pacientes apresentarem sintomas sexuais (além de exames clínicos) que caracterizam o hipogonadismo secundário, o tratamento com a terapia de reposição de testosterona, nos pacientes diagnosticados com Síndrome pós Finasterida, é totalmente inócuo. Não há nenhuma melhora do quadro de disfunção erétil, libido ou na percepção do paciente quanto aos seus sintomas. Não há diferença se o tratamento foi feito com injeções ou com gel transdérmico. Alguns pacientes foram submetidos a níveis suprafisiologicos de testosterona, sem nenhuma melhora.
Uma segunda estratégia, testada em pacientes com SPF que não se submeteram à terapia de reposição de testosterona, envolvia a administração de Clomid (Citrato de Clomifeno) ou Novaldex (Citrato de Tamoxifeno). O objetivo era estimular o eixo Pituitária- Gônadas e aumentar o nível de testosterona nesses pacientes. Em todos os pacientes, o nível de testosterona foi elevado com sucesso, a níveis considerados normais para a idade dos pacientes (geralmente entre 20 a 30 anos). No entanto, não houve qualquer melhora nos sintomas.
Esse quadro gerou especulações de que a Síndrome pós Finasterida pode ser um problema mais complexo, até mesmo de insensibilidade androgênica.